
Histórias de quem afirma ter visto, falado — e até sido levado — por seres de outros planetas. Coincidência, ilusão ou realidade?
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📍 Brasil, vários estados
📅 Atualizado em abril de 2025
“Ele não falava, mas eu ouvia a voz dele na minha mente.”
— Maria das Graças, 62 anos, Minas Gerais
Milhares de pessoas ao redor do mundo já relataram experiências com o que acreditam ser seres extraterrestres. No Brasil, esses relatos são mais comuns do que se imagina — e muitos permanecem envoltos em mistério. Nesta matéria, ouvimos quem diz ter vivido contatos imediatos, episódios que desafiam explicações racionais e acendem o debate entre crença, ciência e imaginação.
“Eles me observaram, mas não me machucaram”
Maria das Graças, hoje com 62 anos, mora em uma pequena cidade no interior de Minas Gerais. Seu relato remonta a 1994, quando, segundo ela, teve um encontro direto com um ser de aparência “humanóide, mas com olhos negros e profundos”.

Ela descreve ter acordado no meio da madrugada, com uma luz intensa invadindo o quarto. Ao se levantar, viu uma figura parada junto à janela:
“Não consegui me mexer. Ele não falava, mas eu ouvia a voz dele na minha mente. Disse que não queria me assustar. Estava apenas estudando.”
O tempo perdido e as marcas no corpo
Carlos* (nome fictício), 38 anos, de Mato Grosso, descreve um episódio vivido em 2011, que ainda o perturba:
“Estava voltando para casa de carro à noite. De repente, uma luz enorme apareceu no céu. Depois, tudo ficou branco.”
Segundo ele, o próximo momento de que se lembra foi acordar dentro do carro, com o motor desligado e quase três horas depois do horário em que havia visto a luz.
“Tinha marcas estranhas nos braços e uma sensação de estar sendo observado nos dias seguintes.”
A experiência se encaixa no chamado “tempo perdido”, comum em relatos de abdução. Muitas pessoas também relatam sensações físicas e psicológicas subsequentes: tontura, distúrbios no sono e sentimentos de confusão.
Ciência ou imaginação?
Apesar de intrigantes, esses relatos ainda são tratados com ceticismo pela ciência. Especialistas em neurociência e psicologia afirmam que episódios de paralisia do sono, traumas reprimidos ou até alucinações podem explicar parte dessas vivências.
“É possível que algumas dessas experiências sejam construções do cérebro em estados alterados de consciência”, afirma a psicóloga Ana Cecília Moura.
Entretanto, há quem defenda que o número crescente de casos com detalhes similares merece atenção:
“Não podemos descartar tudo como devaneio. Há padrões nos relatos que indicam algo acontecendo, mesmo que não saibamos o que é”, diz Roberto Lemos, da Sociedade Brasileira de Estudos Ufológicos.
Por que essas histórias continuam surgindo?
A ideia de que não estamos sozinhos no universo toca em algo muito profundo da nossa existência. Para muitos, o contato com seres de outros mundos representa não apenas curiosidade científica, mas um anseio espiritual ou existencial.
“Esses relatos falam tanto sobre o cosmos quanto sobre nós mesmos — nossos medos, desejos e limites de compreensão”, diz Lemos.
Curiosidade: Tipos de Contato Classificados pela Ufologia
Tipo | Descrição |
---|---|
1º Grau | Avistamento de OVNIs com evidências visuais. |
2º Grau | Interação física com objetos ou seres (como marcas no solo). |
3º Grau | Contato direto com seres extraterrestres. |
4º Grau | Abdução, com ou sem retorno. |
5º Grau | Comunicação intencional e consciente entre humanos e ETs. |