
Imagem ilustrativa de um meteoro se aproximando da terra
Recentes análises astronômicas indicam um aumento na probabilidade de que o asteroide 2024 YR4 possa se aproximar da Terra em 2032. No entanto, especialistas reforçam que não há motivos para pânico e que a ciência está mais preparada do que nunca para lidar com esse tipo de cenário.
Qual a real chance de impacto?
De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS), da NASA, as chances atuais de um impacto são de 2,3% — o equivalente a uma em 43. A Agência Espacial Europeia (ESA) estimava, até recentemente, uma chance de 1,3% para uma possível colisão em 22 de dezembro de 2032, quando o asteroide fará sua maior aproximação da Terra. Isso significa que há quase 99% de probabilidade de que o objeto simplesmente passe sem incidentes.
O 2024 YR4 tem cerca de 90 metros de diâmetro, comparável ao asteroide Tunguska, que explodiu na Sibéria em 1908, afetando uma vasta área de floresta. No entanto, os cientistas enfatizam que a trajetória de um asteroide pode ser refinada com novos dados, reduzindo as incertezas e eliminando riscos.
Por que os astrônomos estão confiantes?
Embora o asteroide tenha sido classificado com nível 3 na Escala de Torino — que mede riscos de impacto de corpos celestes —, os astrônomos explicam que essa classificação pode ser rebaixada conforme mais informações sobre sua órbita forem coletadas.
Em um vídeo explicativo, a ESA destacou que essas previsões iniciais podem mudar drasticamente com observações adicionais. A NASA reforça essa visão, lembrando que vários asteroides antes considerados ameaçadores foram descartados como perigos após análises mais detalhadas.
O professor Colin Snodgrass, da Universidade de Edimburgo, destacou:
“Muito provavelmente, este asteroide passará inofensivamente. Seguiremos sua órbita com atenção para fazer previsões ainda mais precisas.”
A ciência está preparada!
Mesmo em um cenário improvável de impacto, a tecnologia já demonstrou ser capaz de alterar a trajetória de asteroides. Em 2022, a missão DART, da NASA, colidiu intencionalmente com um asteroide do tamanho de um estádio de futebol e conseguiu modificar seu percurso.
Snodgrass afirmou que o 2024 YR4 tem um porte que permitiria o uso dessa estratégia, se necessário. Ou seja, caso os cálculos futuros indiquem risco, a humanidade já dispõe de ferramentas para evitar uma colisão.
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Fonte: https://www.theguardian.com/science/2025/feb/06/asteroid-impact-chances