
No dia 1º de junho de 1973, a cidade de Pemex, localizada no estado de Tabasco, México, foi cenário de um evento misterioso que até hoje causa especulação. Fundada em 1958 como assentamento para trabalhadores da Petróleos Mexicanos (Pemex), a cidade vivia uma fase de declínio econômico quando, naquela noite, uma forte tempestade iniciou por volta das 20h, durando até a manhã do dia seguinte. Durante a tempestade, os moradores começaram a testemunhar fenômenos estranhos, como esferas de fogo flutuando no céu e relâmpagos de cores incomuns. Ao mesmo tempo, fortes explosões provenientes de uma base militar da Marinha Mexicana causaram tremores sísmicos, afetando ainda mais a população e os animais da cidade, que ficaram perturbados.
No entanto, o evento mais chocante ocorreu nas primeiras horas da manhã, quando moradores afirmaram ter visto um objeto metálico em forma de disco caindo perto de um rancho chamado El Limón, próximo à petrolífera. No local, foi encontrada uma marca circular no solo, com 3 a 4 metros de diâmetro, semelhante a um agroglifo (fenômeno de círculos em plantações). A vegetação na área foi dobrada, e não quebrada, o que sugeria uma força incomum. Também foram encontradas madeiras carbonizadas no local, como se tivesse ocorrido uma explosão.
Uma das testemunhas, Artur Vadil Pérez, um jovem de 14 anos que trabalhava na empresa de petróleo, relatou ter visto de longe um objeto prateado descendo, e de dentro dele, surgiu uma figura humanoide, parecendo um robô. Inicialmente, Artur pensou ser alguém da empresa, mas logo percebeu que não era uma situação comum. O ser apontou uma máquina para a paisagem, como se estivesse registrando algo, antes de retornar à nave e partir em alta velocidade.
Ao amanhecer, os moradores saíram de suas casas e descobriram que seus animais, que estavam ao ar livre, estavam mortos e carbonizados. Além disso, estranhas pegadas foram encontradas nas ruas e até dentro das casas. Duas tipos de pegadas chamaram atenção: uma com 15 cm de comprimento e três dedos para frente, e outra maior, com 20 a 38 cm, com quatro dedos — três para frente e um para trás, como uma espécie de esporão. Algumas testemunhas disseram ter visto dois tipos de seres, um com aparência de inseto e outro com características reptilianas, o que levantou a possibilidade de seres extraterrestres ou criaturas de outro planeta.
Após esses acontecimentos, uma equipe militar chegou à cidade com helicópteros e homens de preto, vestindo ternos e óculos escuros. Eles interrogaram os moradores e recolheram evidências, incluindo fotos, vídeos e até amostras de solo onde as pegadas foram encontradas. Alguns moradores foram levados pelos militares e nunca mais retornaram. No final da tarde, os jornais locais começaram a divulgar que a cidade havia sido invadida por seres extraterrestres, descritos como possuindo patas de galinha.
O caso foi investigado pelo ufólogo Carlos Gutman, um dos maiores especialistas em ufologia do México. Gutman afirmou que os militares possuíam documentos que comprovavam a ocorrência dos fenômenos em Pemex, embora as autoridades não tenham feito nenhuma divulgação oficial. O evento gerou pânico na população, com muitos moradores acreditando que estavam testemunhando o fim do mundo e que os seres vistos na cidade eram demônios liberados.