
Encontros misteriosos que desafiam a lógica da ciência e da tecnologia
Durante décadas, relatos sobre objetos voadores não identificados (OVNIs) se concentraram em céus e atmosferas. Porém, cada vez mais evidências apontam para algo ainda mais inquietante: a presença de fenômenos anômalos não identificados (UAPs) que se movimentam de forma livre entre ar e mar. Esses chamados OVNIs subaquáticos, também conhecidos como OSUs (Objetos Submersos Não Identificados), estão sendo levados a sério por oficiais da Marinha dos Estados Unidos e já são vistos como uma ameaça legítima à segurança nacional.
Um dos principais nomes nesse debate é o ex-tenente Ryan Graves, piloto de F/A-18 e hoje diretor da organização Americans for Safe Aerospace. Seus relatos, ao lado de testemunhos de outros militares, vêm revelando um padrão que desafia o conhecimento da engenharia aeroespacial, da navegação marítima e até mesmo da física moderna.
O início dos avistamentos: o caso Virginia Beach
Em 2014, durante voos de treinamento próximos à costa de Virginia Beach, Ryan Graves e seu esquadrão começaram a notar algo fora do comum. Nos radares dos caças, surgiam sinais aparentemente fantasmas: objetos que se moviam de forma impossível, acelerando em velocidades supersônicas e mudando de direção de maneira instantânea.
A princípio, muitos atribuíram as anomalias a falhas de sensores. Mas a repetição constante e a posterior confirmação visual mudaram tudo. Graves relatou que, em certa ocasião, viu de perto um cubo escuro dentro de uma esfera transparente, que chegou a passar a menos de 15 metros de distância de sua aeronave. A partir daí, os pilotos começaram a tratar a situação como questão de segurança aérea.
Segundo os registros, os objetos podiam permanecer estáticos — “Mach 0,0”, como descreveu Graves — ou atingir velocidades que variavam de 250 a mais de 1.200 nós. Tudo isso sem sinais de propulsão, sem asas e sem emissão de calor.
Fenômenos transmídia: do ar para o mar sem esforço
Um dos aspectos mais intrigantes desses relatos é a capacidade de alguns UAPs de realizarem o que especialistas chamam de transmedium travel, ou viagem transmídia. Isso significa que as naves conseguem atravessar diferentes meios — do ar para o oceano — sem perder velocidade, sem respingos e sem gerar turbulência.
Essas características desafiam totalmente o que conhecemos sobre aerodinâmica e hidrodinâmica. Nenhuma tecnologia humana, seja militar ou civil, é capaz de replicar tais movimentos. Essa impossibilidade levanta hipóteses que variam entre engenharia não humana, civilizações avançadas escondidas nos oceanos e até a ideia de que tais objetos poderiam ser visitantes extraterrestres.
A presença silenciosa debaixo d’água
Relatos de objetos mergulhando nos oceanos não são novos. Desde os anos 1950, marinheiros e militares já falavam sobre estranhos aparelhos submersos que se moviam a velocidades impressionantes debaixo d’água. Contudo, com o avanço dos radares e sensores, a frequência e a precisão dos registros aumentaram.
O oceanógrafo e contra-almirante aposentado Tim Gallaudet, que também teve acesso a vídeos oficiais da Marinha em 2015, afirmou categoricamente:
“O que vimos não era tecnologia nossa. Nenhuma nação no mundo possui aeronaves capazes de manobrar dessa forma.”
Atualmente, Gallaudet pressiona para que o governo trate os OSUs e UAPs como prioridade nacional de pesquisa, considerando-os potenciais riscos que vão além de simples curiosidade científica.
Transparência e política: o Congresso dos EUA entra no jogo
Nos últimos anos, a pressão por transparência aumentou significativamente. Em 2023, foi aprovada a chamada Lei de Divulgação de UAPs, que obriga agências federais a catalogarem e disponibilizarem registros relacionados a tecnologia não humana recuperada. Esse foi um marco histórico: pela primeira vez, o governo norte-americano reconheceu oficialmente a possibilidade da existência de inteligência extraterrestre ou não humana.
Ryan Graves, agora aposentado da Marinha, tornou-se um dos principais defensores dessa abertura. Para ele, não importa se os objetos são alienígenas, de outra dimensão ou resultado de civilizações ocultas — o que está em jogo é a segurança global.
“Não é apenas uma questão de mistério”, afirma. “É um padrão mundial, e precisamos encarar com seriedade.”
Casos mais impactantes de OVNIs subaquáticos
Diversos encontros documentados reforçam a seriedade do fenômeno. Veja os mais marcantes:
1. O incidente do USS Nimitz (2004)
Pilotos relataram o famoso “Tic Tac UFO”, um objeto branco e oblongo que desceu de 24 mil metros para o nível do mar em menos de um segundo. O objeto não tinha asas, janelas ou sinais de propulsão, mas realizava manobras impossíveis. Um vídeo infravermelho confirmou o avistamento.
2. Aguadilla, Porto Rico (2013)
Um vídeo da Alfândega dos EUA registrou um objeto esférico atravessando o espaço aéreo do aeroporto e mergulhando no oceano sem respingos. O objeto ainda se dividiu em dois antes de desaparecer, comportamento inexplicável pelas leis físicas conhecidas.
3. Relato do CH-53 Sea Stallion (anos 1990)
Durante uma missão de recuperação de drones no Caribe, um piloto da Marinha relatou que uma massa escura puxou violentamente um equipamento para o fundo do mar. O episódio foi posteriormente confirmado em relatos compartilhados pelo comandante David Fravor.
4. USS Omaha (2019)
Câmeras infravermelhas capturaram um objeto esférico caindo no Pacífico sem deixar rastros. Segundo testemunhas, aquele não foi um evento isolado — múltiplos objetos semelhantes foram observados na mesma região.
Hipóteses para explicar o fenômeno
Até hoje, nenhuma explicação definitiva foi apresentada. Entre as hipóteses mais discutidas estão:
- Tecnologia extraterrestre: veículos criados por civilizações de fora da Terra.
- Civilizações ocultas: espécies inteligentes que poderiam ter evoluído debaixo do mar muito antes da humanidade.
- Viagem no tempo: visitantes humanos de um futuro distante.
- Fenômenos naturais desconhecidos: interações físicas que ainda não compreendemos.
Gallaudet resume bem a questão:
“Eles podem vir de outra galáxia… ou talvez sempre estiveram aqui, usando os oceanos como refúgio contra catástrofes terrestres.”
Por que isso importa?
O tema pode soar como ficção científica, mas para pilotos, marinheiros e oficiais de defesa, trata-se de segurança aérea e marítima. Objetos que cruzam rotas de aviões militares e comerciais sem identificação representam riscos reais de colisão, além de potenciais ameaças estratégicas.
Além disso, se confirmada a hipótese de que os OSUs são tecnologias não humanas, estaríamos diante da maior descoberta da história da humanidade — uma revelação capaz de mudar ciência, religião, geopolítica e até nossa percepção de lugar no universo.
Estamos diante de um mistério global
Os relatos de OVNIs subaquáticos não podem mais ser ignorados. O que começou como estranhas anomalias de radar tornou-se um fenômeno documentado em múltiplos incidentes, testemunhado por militares de alta patente e analisado por especialistas.
Sejam extraterrestres, interdimensionais ou fruto de civilizações ocultas, uma coisa é clara: não estamos sozinhos nos céus nem nos oceanos. E a cada novo caso divulgado, cresce a sensação de que a humanidade está prestes a desvendar um dos maiores segredos de sua história.