
No início de março de 2025, moradores da cidade de Buga, na Colômbia, se depararam com um fenômeno inusitado que logo se tornaria o centro das atenções da comunidade ufológica internacional: uma esfera metálica de aparência enigmática, que teria caído do céu, está desafiando as explicações convencionais e gerando especulações sobre sua possível origem extraterrestre.
Este estranho artefato, descrito como altamente tecnológico, foi analisado por especialistas e tornou-se alvo de debates intensos nas redes sociais, fóruns de ufologia e veículos de comunicação especializados. Neste artigo, vamos explorar os detalhes dessa descoberta intrigante, os resultados preliminares das análises científicas e as polêmicas associadas à investigação do caso.
A queda da esfera e o início do mistério
O objeto foi descoberto no dia 2 de março de 2025, em uma área florestal próxima à cidade de Buga, no departamento de Valle del Cauca. Segundo testemunhas, o artefato teria sido visto ziguezagueando no céu, em um padrão de voo que não corresponde ao de aeronaves convencionais. Pouco tempo depois, ele teria pousado ou caído suavemente no solo, sendo encontrado por um grupo de moradores locais.
Um dos principais envolvidos na descoberta foi David Vélez, conhecido como “El Potro”, que relatou detalhes curiosos sobre a esfera. De acordo com ele, o objeto pesava aproximadamente dois quilos e meio e, ao ser tocado, apresentava uma temperatura semelhante à de uma geladeira. Mais surpreendente ainda foi o fato de que, ao derramar água sobre sua superfície, o líquido evaporou instantaneamente, gerando uma fumaça branca.
Essas características chamaram a atenção não apenas dos curiosos, mas também de cientistas e pesquisadores independentes, que passaram a investigar a composição e a estrutura do misterioso artefato.
Estrutura interna revela complexidade tecnológica

O objeto foi submetido a exames de imagem, incluindo radiografias, por uma equipe liderada pelo radiologista Dr. José Luis Velásquez. As imagens de raio X revelaram que a esfera possui uma estrutura interna complexa, composta por três camadas metálicas distintas e um núcleo central ao redor do qual estão distribuídas 18 microesferas. Esses pequenos componentes foram chamados de “chip” pelos pesquisadores, dada sua disposição precisa e simétrica.
O Dr. Velásquez destacou que o objeto não apresenta sinais de solda ou juntas visíveis, o que é incomum em construções humanas. Isso levou a equipe a sugerir que o objeto é de origem artificial, embora sua procedência exata ainda não tenha sido determinada.
“A estrutura interna apresenta elementos de alta densidade, mas não há indícios de métodos convencionais de fabricação. Precisamos de mais testes para determinar sua origem com precisão”, afirmou o especialista.
Além disso, análises indicaram que a camada externa da esfera pode ter sido fabricada com materiais altamente resistentes, como titânio ou aço especial. A densidade dessa camada foi comparada à de ossos humanos, sugerindo que o objeto foi projetado para resistir a condições extremas.
Símbolos e possíveis mensagens ocultas
Outro aspecto que aumentou ainda mais o mistério em torno da esfera foram os símbolos encontrados em sua superfície. As inscrições, segundo os pesquisadores, lembram antigas formas de escrita, como runas nórdicas, a escrita ogham celta e caracteres mesopotâmicos. Utilizando ferramentas de inteligência artificial, a equipe tentou interpretar os sinais e chegou a uma mensagem com tom espiritual e filosófico.
A suposta tradução seria:
“A origem do nascimento através da união e da energia no ciclo de transformação, o ponto de encontro da unidade, expansão e consciência – consciência individual.”
Segundo os envolvidos na análise, a mensagem poderia ser interpretada como um apelo para a humanidade repensar sua relação com o planeta, incentivando uma mudança coletiva de consciência em prol da preservação ambiental e da harmonia com a natureza.
A polêmica presença de Jaime Maussan
O caso ganhou ainda mais notoriedade com o envolvimento do jornalista e ufólogo mexicano Jaime Maussan, figura conhecida na comunidade ufológica, mas também envolvida em diversas controvérsias ao longo das últimas décadas.
Maussan ficou famoso por apresentar supostas “múmias alienígenas” no Peru em 2017 — material que até hoje não teve sua autenticidade comprovada. Seu envolvimento com a esfera de Buga gerou desconfiança entre céticos e até mesmo dentro da própria comunidade de estudiosos do fenômeno OVNI.
David Vélez relatou que, após a descoberta, foi procurado por representantes do governo colombiano, que teriam pedido a entrega do objeto para análise oficial. No entanto, ele recusou a solicitação, alegando que o artefato poderia “desaparecer” nas mãos das autoridades. Em vez disso, decidiu confiar a esfera a Maussan e sua equipe, na esperança de obter respostas que pudessem ser compartilhadas com o público.
Análises adicionais e possibilidades em aberto
Nacho Rojo, apresentador do canal “Hidden Truth” no YouTube, também participou das investigações e comentou sobre os resultados obtidos com as imagens de raio X. Ele destacou que os 18 pontos metálicos dentro da esfera não parecem ter sido colocados de maneira aleatória. Pelo contrário, estão distribuídos com alta precisão, o que indica, segundo ele, algum tipo de engenharia avançada.
“A simetria desses elementos é surpreendente. Isso pode ser indicativo de uma tecnologia sofisticada, talvez até desconhecida para nós”, afirmou Rojo.
Ele também destacou que os pontos internos não sofreram colapsos ou deformações, o que indica que a esfera permaneceu estruturalmente intacta, mesmo após o impacto com o solo. Adicionalmente, uma faixa de material diferente foi encontrada no centro da esfera, contendo ainda mais microesferas, o que reforça a teoria de que sua construção foi altamente planejada.
Contudo, até o momento, não há comprovação científica conclusiva sobre a origem da esfera. Embora muitas pessoas estejam inclinadas a acreditar que se trata de um artefato alienígena, especialistas pedem cautela. Faltam dados sobre o contexto da queda, e todos os relatos sobre o objeto são baseados em testemunhos oculares, sem documentação oficial de radar, sensores ou agências espaciais.
Considerações finais: artefato alienígena ou tecnologia humana secreta?
A esfera de Buga permanece envolta em mistério. Suas características técnicas incomuns, a presença de símbolos antigos e a ausência de explicações simples alimentam tanto teorias sobre visitas extraterrestres quanto a possibilidade de ser uma tecnologia terrestre altamente avançada — talvez parte de algum projeto secreto.
Por outro lado, a credibilidade do caso sofre com o histórico polêmico de alguns dos envolvidos, como Jaime Maussan, cuja reputação é constantemente colocada em dúvida pela comunidade científica. Isso levanta uma questão importante: até que ponto a presença de figuras controversas pode prejudicar a investigação séria de fenômenos anômalos?
Enquanto não surgirem provas definitivas — seja através de testes laboratoriais aprofundados ou de fontes oficiais — o caso da esfera de Buga continuará a dividir opiniões. Mas uma coisa é certa: ele reacendeu o interesse mundial pelos chamados “objetos voadores não identificados” e por aquilo que ainda não conseguimos explicar.